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Folclore | Santa Cruz

Grupo de Folclore do Rochão

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Fundado por Alexandre Rodrigues e um grupo de jovens ligados ao Folclore, a 17 de dezembro de 1986, o Grupo de Folclore do Rochão é uma das associações pertencentes à freguesia da Camacha que tem vindo a desenvolver um trabalho notável em prol do Património Cultural da Região Autónoma da Madeira.
Desde a sua fundação o grupo tem vindo a desenvolver, nas diversas áreas de actuação, a índole etno-folclórica, nomeadamente na dança, na música, no canto, no traje e nos jogos tradicionais.
Em 1989, pela primeira vez na sua história, o Grupo concretizou o seu primeiro intercâmbio com um grupo pertencente a Portugal Continental e, desde então, tem promovido diversas permutas de norte a sul do nosso país, pelo Arquipélago dos Açores e por vários outros países como Espanha, França, Alemanha, Brasil, Itália e Inglaterra.
Desde 1990 o Grupo Folclórico do Rochão realiza de dois em dois anos o seu Festival de Folclore, que em 1997 tornou-se conhecido internacionalmente. Os palcos e as respetivas decorações tornaram-se igualmente elementos dignos de reconhecimento. Atualmente, este grupo participa em eventos promocionais da ilha da Madeira e atua em Empreendimentos Turísticos.
Em 2006, editaram o seu primeiro CD, denominado por “Meia Valsinha”. 

Grupo de Romarias Antigas do Rochão

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Embora já tivesse efetuado algumas atuações anteriormente, este grupo foi oficialmente fundado em setembro de 1945 na paróquia do Rochão, freguesia da Camacha, e a sua história tem-se pautado pela preservação e divulgação das romarias típicas da Camacha, sem descurar os seus valores etnográficos, muitos deles identitários da Madeira em geral, pois estas serras outrora recônditas favoreceram a conservação dos costumes, objetos, trajes e cantares ancestrais. 
O grupo conta com alguns elementos na faixa etária dos 80 anos e os seus cantares e danças têm origem nas romarias que se faziam por altura das Festas Religiosas, por vezes em freguesias distantes, e na quadra natalícia, ‘a Festa’ como se chama na Madeira, estendendo-se desde as vésperas do Natal ao Santo Amaro, no dia 15 de Janeiro. Este grupo é responsável pela organização da Feira Etnográfica ‘O Nosso Concelho’, desde 1985, inserida na Festa de Santo Amaro, principal evento religioso que ocorre anualmente em Santa Cruz no primeiro mês do ano, uma iniciativa onde são honradas tradições culturais, musicais e gastronómicas, como a sopa de trigo ou o bolo do caco, ambos confeccionados a lenha no local.

Grupo Folclórico da Casa do Povo da Camacha

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Fundado a 1 de novembro de 1948, tem vindo a albergar, ao longo dos tempos, um conjunto de bailes e canções que fazem deste grupo um dos mais conhecidos e apreciados da ilha da Madeira, tendo sido distinguido com medalha de prata e diploma de mérito pelo Governo Regional em 1981. Para além destas atividades, o grupo procura ainda manter vivas as tradições madeirenses, participando noutras actividades tais como o cantar dos reis, os jogos tradicionais madeirenses e a participação nas tradicionais lapinhas ao menino Jesus.
Para além da participação em festas populares e na animação turística da ilha, o Grupo Folclórico da Casa do Povo da Camacha já participou em vários festivais espalhados pelos quatro cantos do mundo, em locais tão longínquos como a África do Sul, Estados Unidos da América, Venezuela, Brasil, China e Austrália.
O traje feminino é composto por uma camisa de linho, colete vermelho e capa curta sobre o ombro da mesma cor, saia de fundo vermelho com cores sobrepostas na vertical, a típica carapuça em azul-escuro, e a bota chã. O traje masculino é um pouco mais simples, composto por camisa e calções brancos, ambos em linho, uma faixa na cintura, a carapuça azul e a bota chã.
Este Grupo Folclórico é constituído por cerca de 35 elementos, que utilizam diversos instrumentos musicais tradicionais madeirenses como a viola de arame, o rajão e a braguinha, e ainda os ferrinhos, a harmónica e o bombo, entre outros instrumentos.

Grupo Folclórico Infantil da Camacha

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Fundado pela Comendadora Maria Augusta Correia Nóbrega com o objetivo de proporcionar uma atividade extracurricular às crianças da Freguesia, o Grupo Folclórico Infantil da Camacha tem desempenhado um contributo fundamental no que diz respeito à continuidade das tradições madeirenses. 
O Grupo fez a sua estreia em junho de 1969 e desde então tem vindo a participar em inúmeros eventos do Concelho e de toda Ilha, inclusive nas Festas da Flor, de Natal e de Fim de Ano. Participa ainda em eventos religiosos como as Missas do Galo e a Festa em Honra do Divino Espírito Santo.
Desde os anos 70, o coletivo tem representado a Ilha da Madeira em vários festivais que ocorrem em Portugal Continental e no Arquipélago dos Açores.
O seu empenho em preservar e manter os nossos costumes levou a que o Grupo fosse agraciado, em 1999, em prol do seu trabalho desenvolvido pela região.

Grupo Folclórico Juvenil da Camacha

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Fundado pela Comendadora Professora Maria Augusta Correia de Nóbrega em 1978, o Grupo Folclórico Juvenil da Camacha foi criado com o objetivo de dar continuidade ao Grupo Folclórico Infantil.
Apresentado pela primeira vez ao público em setembro de 1981, o Grupo é composto essencialmente por jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 20 anos que procuram preservar e divulgar o folclore e as tradições locais, mantendo presente todo o trabalho de recolha desenvolvido pela sua fundadora.
Para além das festas e romarias pela Ilha da Madeira, o Grupo participa também em festivais de folclore nacionais e internacionais, dando a conhecer as tradições madeirenses em países como o Brasil, Áustria ou até mesmo Israel.
O Grupo Folclórico Juvenil da Camacha tem a particularidade de integrar a única orquestra Juvenil de um Grupo de Folclore em Portugal.

Grupo Folclórico Romarias e Tradições da Camacha

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O Grupo Folclórico Romarias e Tradições da Camacha formou-se a partir de um grupo informal de pessoas que se reuniam esporadicamente para se divertir. Nos anos setenta, um dos elementos do Grupo, que pontualmente participava em romarias, foi convidado a participar em dois cortejos etnográficos  apresentados pela Camacha no Funchal. Em 1976, alguns elementos desta coletiva, com o apoio da professora Maria Augusta Correia Nóbrega, organizaram-se enquanto Grupo de Folclore para uma apresentação em palco.
Nos anos oitenta do século XX o Grupo foi apresentado oficialmente e integrado na Casa do Povo da Camacha, passando então a chamar-se Grupo de Romarias Antigas da Casa do Povo da Camacha. Atualmente, constituído por cerca de 35 elementos, o Grupo integra a Associação Grupo Romarias e Tradições da Camacha. Ao longo da sua história, o coletivo tem vindo a participar em Feiras Gastronómicas, cortejos e programas televisivos. Em 1992 representou a Ilha da Madeira na Expo´92, em Sevilha.

Grupo de Folclore da Casa do Povo de Gaula

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Fundado a 16 de setembro de 1978, dia de Nossa Senhora da Luz, padroeira do Grupo de Folclore da Casa do Povo de Gaula, este coletivo tem como principal objetivo a divulgação da Freguesia de Gaula, através da reconstituição de costumes e atividades, danças e canções que pretendem preservar algumas tradições que têm vindo a se desvanecer ao longo dos últimos tempos.
Constituído por cerca de 50 elementos, o Grupo participa em vários eventos locais como o as Missas do Parto e o Cantar dos Reis, eventos regionais como encontros de Folclore da Região Autónoma da Madeira e o Natal, e atuações regulares em Empreendimentos Turísticos e Restaurantes madeirenses.
O coletivo tem ainda realizado intercâmbios culturais com Grupos Folclóricos de Portugal Continental e da Região Autónoma dos Açores.
A indumentária do Grupo de Folclore caracteriza-se pelos tecidos de lã de linho, alguns na sua cor natural, e as saias de cor branca, castanha, ou de várias cores.

Associação de Folclore Tradições de Gaula | TRAGA

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Fundada a 15 de janeiro de 2015 com o principal objetivo de promover, preservar e divulgar tradições e cultura local da freguesia de Gaula, a Associação de Folclore Tradições de Gaula – TRAGA é composta por cerca de quarenta elementos.
O grupo tem vindo a participar em diversos festivais e encontros de folclore, assim como em eventos e arraiais organizados pelo Governo Regional e Autarquias Locais, onde realizam reconstituições etnográficas. A Associação TRAGA participa ainda em algumas festividades locais, como o cantar dos reis ou as cantigas ao Menino Jesus. Regularmente atuam ainda em Empreendimentos Turísticos e Restaurantes locais. 
Os seus trajes são compostos essencialmente por tecido de lã, linho, baeta e chita.
Porque a freguesia de Gaula é também conhecida pela ‘terra de Adelos’ - pessoas que se dedicavam ao comércio ambulante de tecidos, na bandeira da associação destaca-se a representação desta mesma figura.

Grupo Folclórico da Casa do Povo de Santa Cruz

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Fundado em julho de 1982 pelo Padre Alfredo Aires de Freitas, o Grupo de Folclore da Casa do Povo de Santa Cruz surgiu no âmbito das Festas do Santíssimo Sacramento do Senhor com o intuito de dar continuidade aos usos, costumes, tocares e cantares dos nossos antepassados.
Integrada na Casa do Povo de Santa Cruz em 1989, a coletividade é composta por cerca de 32 elementos.
A indumentária do Grupo procura representar da melhor forma os trajes usados antigamente no lavrar da terra e nas idas à igreja. O traje domingueiro de inverno, utilizado pelas mulheres para irem à missa nos dias mais frios, era constituído por uma saia vermelha de lã com orla de linho, colete de baeta vermelho, capa de baeta azul, blusa de linho de manga comprida e lenço amarelo. No verão, a indumentária era semelhante, apenas mudava a blusa, de manga curta e o lenço que era substituído pela carapuça. O traje domingueiro masculino era composto pela camisa e calção de linho, bota chã sem risca vermelha e poderia fazer-se acompanhar por um colete de seriguilha castanho e carapuça azul. O traje de trabalho no campo feminino era constituído por uma saia de lã vermelha, blusa branca de linho e lenço vermelho. Os homens vestiam camisa de linho, barrete de orelhas de lã de ovelha e calçavam bota chã castanha de pele de vaca ou de porco. O traje de fidalga já era formado por uma saia de baeta azul, blusa branca de linho arrendada e a carapuça com lenço de linho. O fidalgo vestia camisa branca de linho, calça azul baeta, bota chã e carapuça azul. Todas as mulheres calçam bota chã com risca vermelha.
Para além desta indumentária característica local, a coletividade utiliza ainda o traje tradicional da Ilha da Madeira.
Ao longo dos anos, o Grupo de Folclore da Casa do Povo de Santa Cruz tem vindo a participar em diversos Festivais de Folclore, espalhados um pouco por todo o território português e ainda em atuações internacionais. Em 2007 realizou um intercâmbio com o Rancho Folclórico Unhais da Serra e os Moliceiros de Ovar e gravou um CD.
A coletividade organiza, desde 1995, o Festival de Folclore de Santa Cruz.

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